Gosto de homens
que têm buceta imaginária.
daquelas bem colocadas
na coxa esquerda.
Gosto de homens
aventureiros da carne e do osso
daqueles que vibram
com o encontro das nossas bucetas.
Esses homens incomuns sabem,
no relincho do segundo,
no piscar do silêncio,
que eu explodo blasfêmias
com a voracidade vulcânica.
Esses raros homens sentem,
no calor da obra friccional,
que na dessemelhança
da minha realidade
nada é mera coincidência:
primeiro, o diálogo de bucetas.
Depois, a penetração por trás.
(Daniela Galdino)
Nenhum comentário:
Postar um comentário