1764, Paris
Céu cizento.
Pessoas frias.
Muito fria.
Muito frio.
19 anos.
Eu, senhorita Francisca Margarida,
Luto contra o frio.
Quero aquecer meu corpo,
Mas o prazer distante não deixa.
Não deixa!
Não deixa?
Deus não deixa.
Basia, beijo de amor,
Não posso.
Suavia, beijo de paixão,
Não posso.
Então!
O que eu posso?
É o amor domesticado,
Assexuado.
Um coito ordenado para reprodução,
É isso?
20 anos.
Tenho o prazer desonesto,
Que pertence ao meu corpo honesto,
E o que eu digo, ao Deus que me diz não?
1769, repito.
24 anos.
Nunca dexei de me aquecer...
tenho 40 anos.
texto de MADAME IVETE.
texto de MADAME IVETE.
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