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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Dona Flor

Antes que você pergunte: “Não, eu não tenho dois maridos...
Tenho vários homens, mas, que por ironia do destino, carma ou azar mesmo, geralmente têm outra mulher. Namorada, mulher, rolo, ex, enfim... Tento correr, mas eles me perseguem. 
Geralmente são relacionamentos que  não duram mais que alguns encontros, aquele tipo de relação sem futuro, odeio entrar no meio de histórias alheias, prefiro ser o começo, o meio e o fim, gosto de intensidade, aliás, adoro intensidade!
Não vou negar que gosto de ser a única, quem não gosta?
A mais importante, a única, aquela! 
É melhor que eu tenha dois maridos, do que ele duas mulheres.
Mas mesmo quando eles são livres e desimpedidos acontece da mesma forma, apenas alguns encontros e só, não tem valido a pena esperar algo mais.
Então me aventuro por aí de “galho em galho”, de déu em déu, tentando descobrir onde melhor vai dar a minha flor! Uma flor errante, mas que se diverte bastante!
Essa sou eu!
Não devo reclamar, eu não preciso procurar os homens, eles sempre aparecem, mesmo naqueles dias ou noites em que estou menos a fim, quando eu acho que nada mais acontecerá, quando não espero mais nada, mas não se deve negar quando o prazer bate a sua porta. Nunca sabemos se aquele “galho” vai vingar.
Já conheci homens maravilhosos, pessoas lindas, outros que como dizem os mais velhos: não valem o que o gato enterra, alguns que nem mereciam um minuto sequer da minha doce e perfumada companhia, mas confesso que muito aprendi, e muito aproveitei.
Limite, esse é meu único problema, sempre quero mais, não sei a hora de parar, sou assim com tudo!
E mais, falo demais! Quanto mais falo, mais quero!

Muito prazer, eu sou Dona Flor!

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